Comentário

Todos nós dizemos a mesma coisa, quando conversamos (ou, na maioria das situações, reclamamos) sobre a nossa cidade ou o nosso país. Não tem mais jeito, é assim mesmo, nunca vai mudar... Em outros países, o povo se mobiliza, vai às ruas, protesta, exige os seus direitos. Aqui, nós nos limitamos a reclamar em pequenos círculos de amigos, à hora do almoço, na fila do banco, diante da TV. Por isso, nasce este blog, sem nenhuma pretensão, exceto a de ser um espaço para reflexão. Porque o Brasil não é assim mesmo. Porque pode deixar de ser assim. Difícil? Sim. Mas quem sabe você que me lê e eu não conseguimos começar a mudança?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Brasil que eu quero

Esse é o nome do artigo que Ethevaldo Siqueira publicou em seu blog. Quem tiver interesse  pode encontrá-lo aqui.  Concordo com cada palavra.

Realmente, há gente muito competente e honesta, que merece o nosso voto. Difícil é encontrá-los, no meio de candidatos como Tiririca, Simony e aquela cuja plataforma eleitoral é "Vote com prazer". 

Frase muito feliz a de Ethevaldo, "Recuso-me a viver num país com impostos escandinavos e serviços públicos africanos". Os impostos que pagamos aqui não correspondem aos serviços que recebemos. Saúde, educação e segurança, tudo muito aquém do devido. E estou falando dos péssimos serviços das cidades grandes, porque é o universo que conheço, mas vemos diariamente nos telejornais a situação caótica da saúde e da educação em lugares mais remotos deste imenso país, em que há cidadezinhas sem hospital, ou postos médicos sem profissionais, gente que precisa tomar um ônibus e viajar a noite inteira para uma consulta médica em outra cidade... Gente que espera um ano para poder fazer uma cirurgia...  

Nossos senadores e deputados federais embolsam quinze régios salários, hoje em dia equivalentes a 32 salários mínimos. Uma péssima distorção. Com certeza os trabalhadores que ganham salário mínimo, em sua maioria, devem trabalhar muito mais do que os parlamentares. 

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